Essa é uma dúvida que assola muitas pessoas que estão começando e é muito importante pontuar que o tarô tem toda uma estrutura baseada nos baralhos mais tradicionais e quanto mais contemporâneo o deck, maior a tendência dessa estrutura não ser seguida, dificultando assim o processo de entendimento das cartas.
Já os primeiros baralhos modernos como o Waite-Smith e Thoth tem estruturas tendo como base aprendizados de escolas iniciáticas, com foco no estudo da cabala combinado ao tarô. Logo, as cartas, ainda que inspiradas nos baralhos tradicionais não possuem a mesma base, modificando assim seus significados em muitos pontos.
Já os tarôs mais tradicionais como o Marselha, sendo o pontapé inicial para a origem desses outros tarôs mais modernos, acabam servindo para o próprio entendimento desses. É o clássico dito: pai é pai.
Mas para entender o Marselha, esse paizão, a gente tem que saber o contexto histórico das cartas e do símbolo dos arcanos maiores enquanto os menores envolve um processo mais complexo, podendo ser estudado tanto com base nas imagens ou usando algum contexto místico como cabala ou numerologia.
Mas ainda assim, pensando numa ordem de prioridade, estudar um Marselha vai contribuir muito melhor pra entender tarôs modernos e, consequentemente, entender os mais contemporâneos. Se possível, comece nele. Se não, vai de Waite. Não ouse começar no Thoth, pelo amor, se não depois você vai travar todo.
Com qual deck você começou?
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